segunda-feira, 4 de julho de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Faça  a diferença em sua escola. 
Desenvolva Projetos Étnicos e contribua para o fim do Racismo.











Homenagem a um Grande Guerreiro




Morre Abdias do Nascimento, guerreiro do povo negro

O Brasil acorda nesta manhã de terça, 24,  com notícia da morte, no Rio de Janeiro, do escritor Abdias do Nascimento.Poeta, político, artista plástico, jornalista, ator e diretor teatral, Abdias foi um corajoso ativista na denúncia do racismo e na defesa da cidadania dos descendentes da África espalhados pelo mundo. O Brasil e a Diáspora perdem hoje um dos seus maiores líderes. A família ainda não sabe informar quando será o enterro. Aos 97 anos, o paulista de Franca, passava por complicações que o levaram ao internamento no último mês. Deixa a esposa Elisa Larkin,  filhos e uma legião de seguidores, inspirados na sua trajetória de coragem e dedicação aos direitos humanos. (Redação, Correio Nagô)





ABDIAS DO NASCIMENTO
Nascido em Franca, São Paulo, 14 de março de 1914.

Professor Emérito, Universidade do Estado de Nova York, Buffalo (Professor Titular de 1971 a 1981, fundou a cadeira de Cultura Africana no Novo Mundo no Centro de Estudos Porto-riquenhos).

Artista plástico, escritor, poeta, dramaturgo.

Formação acadêmica
Bacharel em Economia, Universidade do Rio de Janeiro, 1938.
Diploma pós-universitário, Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), 1957.
Pós-graduação em Estudos do Mar, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/ Ministério da Marinha, 1967.
Doutor Honoris Causa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1993.
Doutor Honoris Causa, Universidade Federal da Bahia, 2000.
Doutor Honoris Causa, Universidade do Estado da Bahia, 2008

Cargos Eletivos e Executivos Exercidos

Deputado federal (1983-86).
Secretário de Estado, Governo do Rio de Janeiro, Secretaria Extraordinária de Defesa e Promoção das Populações Afro-Brasileiras (SEAFRO) (1991-1994).
Senador da República (1991-99). Suplente do Senador Darcy Ribeiro, assumiu a cadeira no Senado, representando o Rio de Janeiro pelo PDT em dois períodos: 1991-1992 e 1997-99.
Secretário de Estado de Direitos Humanos e da Cidadania, Governo do Estado do Rio de Janeiro, 1999. Coordenador do Conselho de Direitos Humanos, 1999-2000.








sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dia 13 de Maio, data de reflexão e manifestação contra o racismo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

contra o racismo na escola

Estamos iniciando uma nova fase na Educação Brasileira e especialmente Sergipana. A Educação Continuada é  a possibilidade de nos colocarmos preparados para todas as mudanças que a atualidade apresenta ao nossos olhos.

Um dos grandes desafios que a Escola precisa superar é a implementação da Lei 10.639/03, que trata da inserção
 de conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, assunto inclusive, de mérito do Ministério Público Estadual com assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta com  instituições Educacionais.

Assim, apresentamos um Curso direcionado aos Profissionais da Educaçãosobre a questão ÉTNICO-RACIAL.  

Contatos:  
atendimento@faculdadesaoluis.com.br  ( 79) 3214 6300    ou     8814 8025

O Rio de Janeiro criará uma delegacia especializada(DECRADI )em investigação de atos violentos e discriminatórios por racismo, intolerância religiosa e demais manifestações de preconceito.

A criação da delegacia especializada foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio, que recuperou um projeto de lei de 2008 que tinha sido vetado. Os deputados derrubaram o veto, transformando em lei o projeto de autoria do deputado Átila Nunes.

O projeto teve votos contrários da bancada evangélica. Alguns deputados afirmaram que "a proposta do Átila Nunes fará com que pastores sejam impedidos de externarem suas opiniões sobre práticas demoníacas, porque poderão ser enquadrados pela nova delegacia". O projeto que data de 2008 só se tornou lei agora, porque os deputados evangélicos tentaram de todas as formas criar obstáculos para a tramitação do projeto. Para eles, "é um cerceamento da liberdade de se poder criticar a macumbaria e outras formas de manifestações ditas religiosas", numa clara crítica aos cultos afro-brasileiros.

A nova delegacia estará dedicada a registrar, investigar e adotar todos os procedimentos policiais aplicáveis nos casos de racismo e intolerância religiosa nos quais ocorra violência ou discriminação da vítima. Também oferecerá aos cidadãos um telefone gratuito para receber denúncias de agressões ou atos discriminatórios
"O Rio de Janeiro, apesar de ser tão liberal, é o estado que mais registra casos de discriminação e preconceito racial, religioso e por condição socioeconômica ou procedência nacional", afirmou o deputado Átila Nunes, autor da proposta vitoriosa. Segundo o deputado, denúncias de racismo são registradas a cada 15 dias nas delegacias do Rio de Janeiro. Átila Nunes, afirmou que a frequência com que esses crimes ocorrem no estado justificam a criação de uma delegacia especializada.  Ele citou ainda os casos de ofensas a obesos.

Átila disse que a ideia partiu de seu filho, Átila Nunes Neto, que chamou atenção para a necessidade do Rio de Janeiro ter uma delegacia especializada para crimes contra intolerancia, em razáo da quantidade de casos registrados, que incluem até depredaçoes de centros umbandistas.

Caberá à delegacia registrar, investigar, abrir inquérito e adotar os demais procedimentos policiais nos casos que envolvam violência ou discriminação. De acordo com a proposta, a delegacia deverá disponibilizar atendimento telefônico gratuito para receber denúncias